OIM oferece ferramentas de análise, pesquisa e intercâmbio ao setor

O Observatório Ibero-americano de Museus é um projeto interdisciplinar do Programa Ibermuseus com o objetivo de produzir, administrar e intercambiar conhecimento a respeito da área de museus e da museologia na Ibero-América. Com seis anos de atuação, OIM já desenvolveu poderosas ferramentas disponibilizadas a profissionais e instituições, tais como o Registro de Museus Ibero-americanos, o Sistema de Coleta de Dados de Públicos de Museus e o Panorama dos Museus Ibero-americanos, entre outras.

Entre 15 e 19 de outubro, a mesa técnica do OIM se reunirá em Buenos Aires durante a Semana Ibermuseus para refletir sobre as forças do projeto e prioridades para os próximos anos. “Devemos fortalecer o Registro de Museus Ibero-americanos, que representa um importante marco comum para os países da região. Deve-se enriquecê-lo, melhorando a qualidade e a quantidade de informação”, explica Virginia Garde López, coordenadora do OIM e representante do Ministério de Cultura e Esporte da Espanha.

Ibermuseus lançou o RMI em junho de 2017 como um recurso de consulta especializada, que apresenta através de fichas, informação sistematizada, comparável e chancelada por cada país. Atualmente, essa plataforma conta com a participação de 7.280 museus de 15 países: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Espanha, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai.

Este ano, o OIM publicou a versão atualizada do manual de aplicação do Sistema de Coleta de Dados de Público de Museus. Com essa ferramenta, qualquer museu, independentemente do seu tamanho, disciplina, recursos ou localização poderá realizar uma primeira aproximação a seus públicos, desenvolvendo uma pesquisa básica com metodologia simples, porém, com rigor científico.

Já em 2017, além do lançamento do RMI, o OIM atualizou os dados de 14 países no Panorama dos Museus na Ibero-América. O documento pretende mostrar o estado atual da institucionalidade dos museus na região.  Os dados recolhidos oferecem as mais diversas perspectivas de análise e compreensão do desafio das instituições ibero-americanas.

“Buscamos produzir ferramentas de análise para o setor. Também devemos desenvolver pesquisas em temas pontuais de grande interesse para os museus, como acessibilidade”, avalia Virginia Garde.

A mesa técnica do Observatório Ibero-americano de Museus é formada por representantes de Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Espanha, México, Peru, Portugal e Uruguai.

A Semana Ibermuseus reunirá a mais de 40 profissionais de museus de 12 países, membros de quatro das seis linhas de ação: Formação e Capacitação; Patrimônio; Sustentabilidade; e Observatório Ibero-americano de Museus. Durante esses dias, reflexionarão sobre o fortalecimento de capacidades para os profissionais do setor, pesquisa, sustentabilidade, promoção e fortalecimento dos museus, assim como a valorização do patrimônio museológico e políticas para sua preservação e recuperação.

Juntos e conectados, vamos mais longe.