A Jornada Ibero-Americana de Museus e Sustentabilidade começou com um poderoso apelo à mudança

A ¨Jornada Ibero-Americana de Museus e Sustentabilidade: ferramentas, práticas e estratégias¨ que o Ibermuseus e o Instituto Brasileiro de Museus, Ibram, estão desenvolvendo no SESI LAB em Brasília (Brasil), começou no dia 5 de julho com uma recepção calorosa da Ministra da Cultura, Margareth Menezes, da presidenta do Ibram, Fernanda Castro, da gerente executiva de Cultura do SESI LAB Cláudia Ramalho, de Sara Díez, em nome da SEGIB e de William López, Diretor do Museu Nacional da Colômbia em nome do Conselho Intergovernamental de Ibermuseus. Após o reconhecimento deste encontro sem precedentes, o dia continuou com um apelo à ação numa perspetiva crítica.

 

Mario Chagas, diretor do Museu da República, e Renata Bittencourt, coordenadora da área educacional do Instituto Moreira Salles, durante a conferência de abertura, complementaram permanentemente suas abordagens ao conduzir uma conversa reflexiva, próxima e emotiva em que, categoricamente, afirmaram que o museu que não se importa com a vida, não se importa com nada. “Mas ao mesmo tempo que você cuida da vida, você tem que ter força para lutar contra o racismo, para defender fortemente a democracia. Não há sustentabilidade possível sem levar em conta os ancestrais”.

O dia continuou com a apresentação do Guia de Autoavaliação de Sustentabilidade de Museus, por especialistas do Brasil, Argentina e El Salvador, membros do Conselho de Sustentabilidade do Ibermuseus e participantes do Brasil, que fizeram parte do extenso processo de construção desta ferramenta de apoio à transformação sustentável dos museus. Esta apresentação foi complementada pela exposição de experiências de aplicação do Guia em museus da Espanha, Equador e Brasil.

No final da tarde, no painel ‘Preservação e Conservação: práticas sustentáveis ​​para a proteção do patrimônio’, museus da Argentina, Costa Rica e República Dominicana exploraram práticas sustentáveis ​​e seu impacto na proteção do patrimônio cultural.

Já no painel ‘Educação e Sustentabilidade: promovendo o papel social dos museus’, com base nas experiências dos museus de Honduras, Peru e Portugal, foram discutidos temas como responsabilidade social, valorização do patrimônio cultural e da memória social, práticas de apropriação do património pela comunidade e pelos cidadãos, entre outras.

Neste 6 de julho a jornada continua. Convidamos você a se juntar a nós, abordaremos os caminhos para a sustentabilidade econômica. Também políticas públicas de sustentabilidade, bem como governança, comunicação sustentável e sustentabilidade na pesquisa. Ao final da tarde, este evento ibero-americano encerrará com uma conferência magistral que apelará à responsabilidade dos museus com o presente e o futuro e nos convocará à ação.

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