Esta publicação é o resultado das reflexões emanadas da reunião “O patrimônio é político. Patrimonios y Políticas Culturales en clave de género”, organizado pelo Museo Nacional Terry em outubro de 2020. Durante o encontro, foram compartilhadas experiências, temas, problemas e abordagens múltiplas da cultura em relação aos direitos humanos, o reconhecimento da diversidade, o cuidado, a construção da igualdade e da justiça social, entre outros significados que marcam o desenvolvimento da vida neste contexto histórico.
Ao longo de suas páginas, que contêm artigos de María Isabel Baldasarre e Viviana Usubiaga, Ana Longoni, Karina Bidaseca, Clarisa Appendino, Kekena Corvalán, Georgina Gluzman, Rita Segato e Elvira Espejo Ayca, Dora Barrancos e Valeria González, procura-se discutir o conceito de patrimônio cultural entendido como uma configuração social, um espaço de disputas materiais e simbólicas, de homogeneização de identidades, cuja conformação implica processos de reconhecimento, visibilidade e distribuição de certos bens, conhecimentos e atores/atrizes sociais, ao mesmo tempo em que a invisibilização e exclusão de outros.
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