O Museu e o Centro Cultural Ibarra, no Equador, é reinaugurado com salas de exposições renovadas

O Museu e Centro Cultural Ibarra, no Equador, tem uma nova proposta de museu em suas salas de exposições permanentes, que abrigam coleções dos períodos pré-colombiano, colonial e contemporâneo. Também apresenta duas exposições temporárias de artistas nacionais de destaque: a exposição fotográfica ‘Luz, Forma y Cambio’ do renomado fotógrafo Christoph Hirzt; e a exposição ‘Criaturas de Fogo’, do professor desaparecido Jorge Ortega, ambas exposições realizadas sob a curadoria do gestor cultural imbaburenho, Luis Vinueza.

Um ano após seu fechamento temporário, este espaço histórico recomeçou na terça-feira, 28 de janeiro, suas atividades e serviços culturais aos cidadãos imbaburenhos e equatorianos para a preservação e promoção da memória social e do patrimônio cultural da Serra Norte do país.

O ministro da Cultura e do Patrimônio, Juan Fernando Velasco, mostrou sua satisfação em entregar um repositório renovado a atores, gestores e cidadãos locais. “A partir do Estado, trabalhamos para ter melhores possibilidades para o desenvolvimento da cultura”, afirmou o Secretário de Estado, que também afirmou que o Museu e o Centro Cultural Ibarra continuará sendo um agente cultural de referência no relacionamento contínuo com a sociedade.

Ele também informou que o sistema elétrico e de teto das áreas de Biblioteca e Arquivo Histórico entrará em um processo de reabilitação no primeiro semestre de 2020 com um investimento do Ministério da Cultura e Patrimônio de US$ 183.421,70. Finalmente, em homenagem póstuma, ele se referiu à memória de Fanny Cisneros Vásquez e seu trabalho por mais de 20 anos à frente deste repositório.

Sobre o trabalho realizado, a diretora do Museu Nacional do Equador (MuNa), Patricia von Buchwald, explicou que a abertura foi possível graças ao trabalho das equipes técnicas das curadoras, restauradoras e museus do MuNa.

O Museu e o Centro Cultural de Ibarra ocupa um edifício histórico onde funcionou o Mercado Fechado de Ibarra. Em 1983, iniciou suas atividades com os serviços de Biblioteca e Arquivo Histórico. Em 1998, para proteger, classificar e investigar os restos arqueológicos das culturas ancestrais de Imbabura e Carchi, ele incorporou uma exposição de mais de 350 peças arqueológicas. Atualmente, integra a Rede de Museus do Ministério da Cultura e Patrimônio.

Fonte e foto: Ministerio de Cultura y Patrimonio