Atualizado em 01 de October de 2019
Gustavo Marcondes
Brasil
Educação
Um dos vencedores do 9º Prêmio Ibermuseus de Educação, o Museu do Índio da Universidade Federal de Uberlândia, no Brasil, inaugurou no dia 24 de setembro a exposição “Kamalu Hai e o canto da cobra-canoa: Arte e Cosmologia Wauja”, projeto batizado dessa forma pois se relaciona ao mito de surgimento da arte oleira na região do rio Xingu. A exposição fica aberta até o mês de dezembro de 2019.
Conta-se que os artefatos chegaram navegando e cantando sobre o dorso da cobra-canoa, que descia a caminho do oceano, mas antes disso defeca enormes depósitos de argila ao longo do médio e baixo rio Batovi, afluente do rio Xingu, referência sociocultural do povo Wauja para que eles pudessem fazer sua própria cerâmica.
“Kamalu Hai e o canto da cobra-canoa: Arte e Cosmologia Wauja” é uma proposta de diálogo entre as mulheres ceramistas do grupo Waujá e a comunidade local e regional, a partir da prática tradicional da cerâmica produzida por este povo e sua difusão junto aos alunos e educadores da rede de ensino, além da comunidade universitária.
O cronograma de atividades inclui exposição vendável de cerâmica, palestra, oficina e rodas de conversa.
Fotos: Marco Cavalcanti/UFU
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