Atualizado em 02 de July de 2025
Brasil
Patrimônio
Sete anos após o incêndio, o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro reabre suas portas. Esta reabertura parcial nos enche de alegria e representa um marco no processo de recuperação do qual o Ibermuseus tem participado.
Ao longo desse período de reconstrução, o Museu Nacional contou com o apoio do Ibermuseus em diferentes momentos e de diferentes formas. O Programa gerou intercâmbios para conectar diferentes instituições e facilitar ações colaborativas em rede. Também forneceu recursos para a aquisição de equipamentos específicos necessários no contexto da emergência.
Em 2024, em um nível mais especializado de apoio, o museu foi beneficiado com o 6º Fundo Ibermuseus para o Patrimônio Museológico, um incentivo concebido especialmente para ações e práticas com uma abordagem sustentável voltada para a gestão de riscos, conservação preventiva e implementação de intervenções específicas, que nesta edição deu ênfase especial a propostas que incorporam a circulação do conhecimento como parte de seu processo de planejamento e implementação.
Assim, o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro recebeu o sexto Fundo para assistência técnica especializada em seu acervo iconográfico. O projeto contempla um diagnóstico da coleção de placas fotográficas, a digitalização do acervo, a catalogação e a transferência de conhecimentos relacionados à preservação de coleções para as equipes do museu e a implementação de medidas de conservação ambiental. O processo está em andamento e os resultados serão conhecidos nos próximos meses.
Na mesma linha de apoio técnico, mas na área de educação, o Museu Nacional ganhou o Prêmio Ibermuseus de Educação em 2018 com o projeto Clube de Jovens Cientistas do Museu Nacional: Ciência na Quinta que consistiu na formação de um clube de ciências com 25 alunos dos dois últimos anos do ensino fundamental de escolas públicas municipais da cidade do Rio de Janeiro.
A reabertura do museu é um bom presságio que nos entusiasma e nos reafirma na nobre tarefa de proteger e salvaguardar o patrimônio museológico dos países latino-americanos.
Enquanto prosseguem os trabalhos de recuperação do prédio do museu mais antigo do Brasil, as pessoas poderão visitar a exposição temporária Entre gigantes: uma experiência no Museu Nacional, que inclui uma sala especial dedicada à história do museu, sua reconstrução e as peças que sobreviveram ao incêndio, incluindo o meteorito Bendegó, exposto no museu desde que abriu suas portas em 1892, que resistiu às altas temperaturas do incêndio e hoje é um símbolo de resistência.
Outro espaço de exposição importante é o chamado Espaço Memória, dedicado à memória do museu e ao seu processo de reconstrução
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