Através de pesquisas sobre as culturas dos povos andinos ancestrais, o Museu Portoviejo e Arquivo Histórico, no Equador, realiza a exposição El Gran Camino Inka: Construyendo un Imperio, um fascinante passeio pelas estruturas políticas e econômicas, materiais religioso e cultural, que integraram mais de cem nações indígenas e milhões de habitantes em uma poderosa confederação andina conhecida como Tahuantinsuyu.
A exposição mostra o sistema viário sacralizado do império inca, de 40.000 quilômetros de extensão, chamado Qhapaq Ñan, na língua indígena quíchua (Caminho do Senhor), que conectava vastos territórios que atualmente ocupam as seis repúblicas andinas: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru. Qhapaq Ñan foi uma obra monumental de engenharia, recentemente reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade, cuja missão era ter contribuído para a rápida expansão do poder inca no século XV.
As soluções que a engenharia desenvolveu para enfrentar os complicados problemas de topografia, clima e disponibilidade de recursos eram específicas em cada caso e eram essenciais para manter a rede de estradas, assim como o império como um todo. Muitas estruturas e seções incas do sistema viário continuam funcionando hoje como símbolos do espaço sagrado e da continuidade cultural.
A exposição foi organizada pelo Museu Nacional do Indígena Americano, Instituto Smithsonian, e graças à colaboração da Florida Atlantic University, e estará em exibição até maio de 2020.
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