Atualizado em 28 de June de 2021
O Registro de Museus Ibero-Americanos (RMI), ferramenta desenvolvida pelo Ibermuseus por meio do Observatório Ibero-americano de Museus (OIM), hoje completa 4 anos. Esta plataforma digital, fruto da cooperação intergovernamental, disponibiliza informações sobre mais de 8 mil repositórios de memória de 18 dois 22 países da região.
Esta importante rede digital promove o conhecimento da diversidade museal da Ibero-América, constituindo uma referência para muitos países da região na implementação de seus sistemas gestão da informação e identificação museal. Nela podem ser encontradas, por meio de fichas, os dados de instituição, tais como, sua identificação e descrição, e também informação relacionada à sua história, modo de acesso, serviços e atividades.
Esta sistematização permite a utilização de filtros de pesquisa, com base em diferentes categorias de informação, desde a seleção do país, tipologia, ou tipo de coleção ou dependência, até outros critérios como seus serviços, tipos de entrada, acessibilidade, atividades, etc. Destaca-se, ademais, que a informação apresentada é apoiada institucionalmente por cada país, no âmbito da cooperação internacional e do Programa Ibermuseus.
Como primeiro passo para a criação do Registro, em 2013, a mesa técnica do Observatório Ibero-Americano de Museus realizou um primeiro estudo para identificar o estado da questão em cada país, com o objetivo de saber se não havia plataformas de reunião e acesso a informação msueal, de registros , cadastros ou censos de museus, bem como outras referências informativas que foram reunidas posteriormente num Marco Conceitual Comum para a criação de Registros de Museus Ibero-americanos
Finalizada esta etapa, entre 2014 e 2017, iniciou-se a fase de desenvolvimento do recurso, graças ao trabalho colaborativo dos responsáveis pelos sistemas de informação museal de 12 países. Em 2017, por ocasião da comemoração dos dois 10 anos da Declaração de Salvador – documento de referência para a museologia Ibero-americana, que em 2007, estabeleceu a criação da RMI como um acordo regional – foi lançada a plataforma com 7148 museus de 13 países.
Atualmente, em termos quantitativos, ou RMI, possui uma base poderosa que reúne 8.172 museus de diferentes tipologias, coleções e características: 562 coleções museológicas; 141 museus comunitários; 245 museus de território; 19 coleções vivas e 2 museus virtuais. Além disso, classifica os museus ibero-americanos de acordo com suas coleções: Arqueologia / Antropologia / Etnologia (1267); Ciência e Tecnologia (319); Artes (1042); Ciências Naturais / História Natural (287); História (1775); Misto (1828) e outras coleções (1819).
O Registo tem sido fonte de inspiração para vários países envolvidos na sua criação que, conscientes dos benefícios que este tipo de fermentação traz para a gestão governamental das suas instituições museológicas, desenvolveram os seus próprios registos ou diretórios. É o caso do Peru, que a partir da experiência implementou seu Registro Nacional de Museus Públicos e Privados (RNMPP), ou da Argentina, que a partir do seu trabalho na construção do RMI replicou sua plataforma digital em nível nacional, criando seu Registro de Museus Argentinos. Já o Equador desenvolveu um Diretório Nacional de Museus.
Além de dados regionais, no site também podem ser encontradas uma série de publicações e relatórios elaborados pelos países membros do Programa, junto com gráficos que compilam a situação global. dos museus ibero-americanos.
Convidamos a todos a conhecer a RMI e nos comprometemos continuar trabalhando para incentivar mais países a se tornarem parte deste projeto para que possamos compartilhar informações sobre novos museus nesta grande plataforma que continua a crescer ano após ano: http: // www.rmiberoamericana .org /
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