Disponibilizamos as gravações do Conversatório Criar e Avaliar Conteúdos Virtuais em Museus

O evento ofereceu reflexões e propostas enriquecedoras reunidas na publicação Criar e avaliar conteúdos virtuais em museus. Visões desde a experiência de profissionais da Ibero-América.

Confira a gravação completa

No dia 27 de março, mais de 200 profissionais de museus de toda a região participaram do Conversatório Ibermuseus: Criar e avaliar conteúdos virtuais em museus em  contextos de mudanças constantes, uma iniciativa do Ibermuseus e da Red de Museos y Estrategias Digitales, REMED.

Juntamente com o público participante, a conversa aconteceu em um ambiente descontraído, propositivo e profundo, no qual foi abordado o desafio de criar e avaliar conteúdos virtuais, juntamente com uma série de questões ligadas à vertiginosa evolução tecnológica e aos desafios e oportunidades que ela representa para os museus.

Cinco especialistas em museus e virtualidade: Max Pérez Fallik (Argentina), Lucas Lara (Brasil), Soledad G. Vílchez (Espanha), Susana Fernández Roldán (Espanha) e Alejandro Escorcia (México), moderados por Olga Ovejero (Espanha) e Leticia Pérez Castellanos (México), refletiram sobre os principais temas de interesse da publicação homônima ao título do conversatório.

A mesa de diálogo destacou a importância da escuta ativa, da curadoria participativa e da inovação tecnológica como pilares para fortalecer a relação entre os museus e suas comunidades. Além disso, foi destacada a necessidade de avaliar a participação do público e a relevância de incluir no conteúdo digital espaços que permitam a interação.

O evento também proporcionou uma oportunidade para refletir sobre a importância de interpretar corretamente as métricas e análises digitais, considerando-as ferramentas fundamentais para definir objetivos claros. Também se ressaltou que os museus se comunicam o tempo todo, independentemente de terem ou não uma presença ativa nas redes sociais. Portanto, é essencial que as equipes entendam como são percebidas pelo público, para atingir suas metas e construir sua própria agenda.

Por fim, foi destacado o potencial da inteligência artificial em processos como a catalogação, a gestão de coleções e o gerenciamento de informações. A relevância do intercâmbio de metodologias, ferramentas e conhecimentos também foi destacada, pois isso contribui para encontrar soluções mais eficientes. No entanto, alertou-se sobre a necessidade de um uso consciente e moderado da IA, pois seu abuso pode levar a consequências complexas, como a perda da capacidade de aprendizagem, distúrbios     de memória e impactos em outras funções cognitivas.

Foi um diálogo desafiador que deixou muito a ser explorado. Nossos agradecimentos às especialistas e aos especialistas que o tornaram possível e a todas as pessoas que participaram e acompanharam o evento.