O Uruguai apresentou seu Relatório de Resultados de Acessibilidade

O relatório, que informa sobre a situação de 11 museus estatais sob a Dirección Nacional de Cultura (DNC) do Ministerio de Educación y Cultura do Uruguai, foi realizado utilizando a ferramenta de autodiagnóstico de acessibilidade para museus de Ibermuseus.

Na terça-feira, 24 de outubro, via on-line, o Uruguai apresentou seu Relatório de Resultados de Acessibilidade 2022. O evento contou com a participação de representantes de museus locais.

Olga Ovejero, chefe da Área de Difusión y Desarrollo da Subdirección General de Museos del Estado do Ministerio de Cultura y Deporte de España e Coordenadora da mesa técnica do Observatório Ibero-Americano de Museus, uma das linhas de ação de Ibermuseos, explicou que o Relatório se inscreve no objetivo de garantir que os museus da Ibero-América acolham todas as pessoas.

Verónika Herszhorn, coordenadora do Sistema Nacional de Museos del Uruguay, destacou a importância da informação para o desenvolvimento de políticas que fortaleçam a acessibilidade e a inclusão. Acrescentou que, graças às ferramentas do Programa, “(…) podemos pensar em avançar, reforçar e proteger-nos para o desenvolvimento de muitas áreas dos museus”.

Durante a apresentação, Valeria Cabrera, membro do comitê técnico do Observatório Ibero-Americano de Museus para o Uruguai, destacou que o relatório contempla o marco legal dos direitos culturais e da inclusão, bem como uma série de boas práticas locais e um glossário. Além disso, apontou os resultados globais e individuais dos museus nos 10 temas que compõem o autodiagnóstico.

Na avaliação dos edifícios, os 11 museus avaliados obtiveram uma média de 44,6% no cumprimento das normativas e boas práticas em acessibilidade. Vários museus são de difícil acesso e, devido à sua condição de patrimônio, estão limitados em sua capacidade de modernização. Na área de comunicação e segurança, a pontuação média foi de 33%. No primeiro caso, foi avaliado o grau de acessibilidade dos elementos de informação e sua divulgação e, no segundo, a capacidade dos museus de prestar assistência a pessoas com deficiência em casos de emergência.

Outro aspecto abordado no autodiagnóstico foi o das exposições. 61,3% é a média alcançada em conformidade com as boas práticas em exposições acessíveis. Outros aspectos avaliados foram: gestão, localização, capacitação, consultoria, avaliação e emprego.

Graças à ferramenta de autodiagnóstico de acessibilidade para museus do Ibermuseus, 1.000 museus da região puderam diagnosticar sua situação nesta matéria, vários dos quais fazem parte dos relatórios produzidos pelos países que podem ser consultados no Repositório de recursos para a promoção da acessibilidade e inclusão.