Atualizado em 04 de November de 2024

Prêmio Ibermuseus de Educação

Categoria II

País

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Ano

2013

Responsável pelo Projeto

Programa La Linea Piensa - Departamento de Públicos

Departamento ou Coordenação

Maria Laura Mendoza

Equipe Técnica

Lucia Warck-Meister, Carlos Mourão Pereira, Chris Downey, Paulo Toto Blake y Florencia Braga Menendez

Instituição

Centro Cultural Borges

Qué ven los que no ven

2013 Argentina Categoria2 CCBorges_02

O projeto se trata de uma exposição que propõe um espaço expositivo sem o sentido da visão, um projeto que propõe explorar o espaço arquitetónico com os nossos sentidos menos utilizados: o Tato, a Audição e o Olfato. Uma exposição diferente: PARTICIPATIVA e INCLUSIVA.

O que é que torna um edifício belo se não o podemos ver?

Como é que podemos construir estruturas harmoniosas se somos cegos?

Como movermo-nos no espaço sem visão?

Lucia Warck-Meister, curadora da exposição, propôs a artistas, arquitetos e designers que compusessem o espaço da sala. Pareceu natural convidar Carlos Mourão Pereira e Chris Downey para participarem com as suas obras e a sua experiência. Ambos arquitectos, ambos cegos, dedicam-se à arquitetura com uma abordagem multissensorial. Paula Toto Blake apresentou a sua obra Sombras de masilla epoxy [Sombras de massinha epoxy]. Fabián Trigo instalou a sua obra Cielo [Céu], um site-specific. Lucia Warck-Meister criou uma instalação com esferas de vinil transparente.

Em coprodução, o Centro Cultural Borges organizou uma série de debates críticos sobre o olhar e a cegueira coordenados por Florencia Braga Menendez e atividades que estimulou a participação do público com o coreógrafo e bailarino Edgardo Mercado, diretor de TOUCHandGOreality e o grupo GALLITO CIEGO. O CCB planeia levar a exposição para o Centro Cultural São Paulo (CCSP).

 

Os objetivos gerais e específicos foram:
– Acariciar com os olhos, ver com as mãos
– Oferecer uma experiência multissensorial num espaço expositivo (CCB)
– Problematizar a supremacia da visão na apreciação artística
– Trabalhar de forma interdisciplinar e construir redes de colaboração.
– Aprofundar o compromisso com a formação de públicos diversos.
– Centrar-se no desafio de museus mais acessíveis.

 

 

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