Atualizado em 11 de February de 2020

Autor

Gustavo Marcondes

País

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Ação

Educação

Participantes do Clube de Jovens Cientistas do Museu Nacional, no Brasil, contam sua experiência

Ganhador do Prêmio Ibermuseus de Educação na Categoria II no ano de 2018, o projeto Clube de Jovens Cientistas do Museu Nacional beneficiou no ano passado a 27 estudantes de quatro escolas públicas municipais da cidade do Rio de Janeiro, que se reuniram semanalmente para o desenvolvimento de atividades variadas relacionadas com as exposições e pesquisas realizadas pelo Museo Nacional.

Por meio da implementação de atividades educativas nos espaços expositivos e laboratórios da instituição, bem como da realização de atividades de campo, o projeto teve o objetivo de promover a cultura científica, a educação em ciências e a popularização do conhecimento científico junto a jovens estudantes.

Após concluir sua participação no projeto, os alunos contaram sua experiência. “Aprendi muita coisa que eu não sabia na vida, uma coisa totalmente diferente do que aprendemos na escola – matemática, história, geografia. Toda quinta-feira, quando chegava em casa, contava para o meu pai o que tinha aprendido, que me incentivou mais ainda, pois esses aprendizados levamos para o nosso futuro”, conta Samira Soares, de 13 anos.

“Teve um passeio em que mostraram como se estuda meteorologia de dentro de um navio, e eu não sabia que era possível, e isso me incentivou a estudar essa área no futuro. As aulas fora da sala de aula foram maravilhosas. Foi ótimo conhecer lugares próximos da minha cidade que eu nem sabia que existiam”, disse Naiara da Silva Guimarães, 16 anos.

“Gostei muito, porque trabalhou muito com biologia, já que gosto dessa área me fez pensar sobre qual será minha profissão. Antes eu queria ser veterinário, mas descobri que existem muitas áreas interessantes em biologia. Eu acho que qualquer aluno que se juntar ao clube vai gostar muito”, elogiou Giovanna Torres, 14 anos.

O Clube dos Jovens Cientistas do Museu Nacional procurou aproximar o museu e as escolas envolvidas, estabelecendo um diálogo entre as instituições, com os alunos como sujeitos ativos e participantes desse processo. “A conquista do Prêmio Ibermuseus de Educação valorizou o trabalho colaborativo realizado entre educadores de museus, cientistas de diferentes áreas do conhecimento científico, professores e alunos da educação básica e suas famílias”, analisou Aline Miranda e Andrea Costa, responsáveis pelo projeto no Museu Nacional.

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