Atualizado em 20 de May de 2022

Palavras-chave
Comunidades, Gestão, recursos

O museu em movimento, primeiro minicurso 2022, combinou teoria, prática, análise e propostas de gestão comunitária

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Dias intensos de conhecimento foram vividos entre 10 e 13 de maio no âmbito do minicurso de formação «O museu em movimento: práticas e metodologias de gestão comunitária» graças à participação de 6 especialistas ibero-americanos e mais de 70 museólogos de 17 países ibero-americanos.

O minicurso abordou os fundamentos conceituais da comunidade, bem como os marcos regionais que vêm posicionando a presença do setor museológico nas políticas culturais do território. A relação entre educação patrimonial e mobilização social também foi abordada: suas narrativas, seus vínculos afetivos e práticas de escuta.

No marco dessas reflexões, os tutores apresentaram experiências comunitárias do Brasil, Costa Rica, Colômbia e Peru que mobilizaram comunidades de diferentes abordagens e metodologias: a experiência de sustentabilidade de Santa Rosa de Pucalá (Peru), a experiência de salvaguarda comunitária do patrimônio do Ecomuseu de Maranguape (Brasil), a experiência de cocriação como estratégia para conceber o Museu Afro da Colômbia; e, notas metodológicas para o acompanhamento pedagógico de projetos de museus comunitários (Costa Rica).

Seguindo essa abordagem, profissionais de museus divididos em equipes ensaiaram políticas museológicas, inventários participativos, perfis de projetos comunitários, bem como diferentes tipos de monitoramento e avaliação de projetos.

A participação foi ampla e a autocrítica também. Diana Córdova (Peru), por exemplo, em relação às políticas museológicas, disse: “estamos sempre nos vendo como uma instituição, mas não nos vemos na perspectiva da comunidade”. Pamela Maturana (Chile), “Na história do Chile, pouco se fala sobre os atores relevantes que existiram, mas não se tornam visíveis. Portanto, a tarefa é tornar visível o invisível e isso tem que ser feito com a comunidade, elaborando, por exemplo, roteiros participativos”.

As duas primeiras sessões deste primeiro minicurso estão disponíveis para reforçar conhecimentos e descobrir novas metodologias de abordagem da prática comunitária.

Convidamos você a assistir!

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