Atualizado em 24 de January de 2020

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Museus do INBAL, no México, apresentam exposições nacionais e internacionais de 2020

Bellas Artes MX

O programa de exposições dos museus do Instituto Nacional de Belas Artes e Literatura (INBAL), no México, oferecerá ao público este ano um amplo panorama das expressões de arte contemporânea, além de grandes retrospectivas de artistas nacionais e internacionais, além de exposições temáticas que revisam as coleções nacionais que o Instituto detém, fortalecendo a vocação de seus recintos e promovendo a colaboração interinstitucional.

O Museu do Palácio de Belas Artes (MPBA) inicia sua programação com a exposição El París de Modigliani y sus contemporáneos, que faz parte da comemoração do centenário da morte do pintor italiano (1884 – 1920), uma figura-chave do pós-impressionismo francês e um dos artistas mais importantes da primeira metade do século XX.

Também se exibirá nas salas do MPBA a mostra Mexichrome. Fotografia colorida no México, que explora a vasta e complexa história que surgiu no país após a invenção do primeiro filme colorido, há mais de oito décadas. Por outro lado, a retrospectiva do pintor tcheco Alphonse Mucha enche as salas de art nouveau com obras que incluem pinturas, pôsteres, desenhos, peças decorativas e fotografias.

O Museu Nacional de Arte (Munal) prepara a exposição de Gabriel de la Mora Originalmentefalso, um ousado exercício de diálogo entre a obra do artista mexicano, as coleções particulares e a coleção do museu, em torno de noções como originalidade, autoria, criatividade ou iconicidade.

A gastronomia mexicana será a protagonista da mostra El festín de los sabores, banquete mexicano, que apresenta uma seleção de obras que vão desde os tempos pré-hispânicos até a arte contemporânea e expõe uma paisagem cultural sobre comida e seus diferentes hábitos. Também contará com a exposição Imágenes novohispanas, uma colaboração importante entre o Munal, o Museu Nacional de História Castillo de Chapultepec e o Museu Soumaya. Além disso, se prepara uma exposição de homenagem a Carlos Pellicer, que apresentará uma abordagem ao trabalho de escritores, pintores e pensadores de sua geração.

Por sua parte, o Museu de Arte Moderna (MAM) contará com duas revisiões históricas. A primeira, Paisajes fragmentados, é um panorama da arte mexicana no período de 1975 a 1993 que analisa as crises políticas e sociais que o país experimentou durante esses anos. A segunda, Escultura nacionalista, concentra-se na história e no imaginário público e institucional das comissões esculturais no México pós-revolucionário que buscavam a construção da idéia e da imagem do nacional.

Da mesma forma, o MAM prepara uma exposição de homenagem a Vicente Rojo, com a qual procura explorar sua produção artística a partir da década de 1960. E em colaboração com o Museu Les Abattoirs da França se mostrará a partir de julho a exposição Picasso y el exilio. Uma história da arte espanhola em resistência, sobre o papel desse artista na Guerra Civil Espanhola, com ecos da produção cultural e artística do exílio espanhol no México.

O Museu Tamayo exibirá a partir de fevereiro as mostras Alexandre Estela. All and Everything (Part II), primeira exposição individual do artista português no México, e Stephen Prina. English for Foreigners, que revisita a migração da Itália para os Estados Unidos e relata o uso que ele fez do livro em inglês para estrangeiros, que foi dado aos migrantes que vieram para esse país para se adaptar a uma nova cultura e maneiras de comportamento.

Um dos projetos mais importantes do ano será a apresentação da exposição Luchita Hurtado. I Live I Die I Will Be Reborn, em colaboração com a Serpentine Gallery em Londres, que analisa a extensa carreira de quase 80 anos desta artista venezuelana.

O Museo de Arte Carrillo Gil contará com revisões do trabalho de Lola Álvarez Bravo e Juan José Gurrola como parte de seu programa MACG Bordes, que busca ser uma ponte entre a arte moderna e a atual. Por sua vez, continuará com a apresentação da produção de jovens artistas, como Fernanda Laguna e Adriana Lara na seção MACG Actual.

Duas décadas do Laboratório Arte Alameda

Para começar a celebração de seus 20 anos de trabalho museal, o Laboratório Arte Alameda exibirá Actos de dios, projeto de Pablo Vargas Lugo que representou o México na 58ª Exposição Internacional de Arte da Bienal de Veneza. Por outro lado, prepara uma mostra com o trabalho de artistas indígenas contemporâneos das Américas, que abordam a complexidade de sua realidade aplicando conteúdo, gêneros e mídias atuais.

Como principal atividade para a comemoração do seu 20º aniversário, o LAA apresentará uma exibição produto de uma investigação em torno de duas décadas (2000-2020) da produção artística criada on-line, com base em dados e pós-Internet.

O Ex Teresa Arte Actual prepara a retrospectiva do artista americano Bill Viola, um dos criadores contemporâneos mais reconhecidos da videoarte, considerado um dos pioneiros dessa disciplina.

O Museu de Arte de Ciudad Juárez revisará o trabalho de artistas vinculados de ambos os lados da fronteira norte do México, como Alfredo Cota, Ioulia Akhmadeeva, Vladimir Alvarado, Luis Luján, Jerónimo Reyes Retana, Marisa Demarco, Zac Travis e Aliens Anyways. A colaboração com o Museu de Arte El Paso também continuará para organizar a VI Bienal Transfronteiriça.

O Museu Nacional de San Carlos organiza uma releitura de sua coleção a partir de exposições temáticas que mostram uma perspectiva diferente do conhecimento e da experiência que o trabalho de períodos históricos pode gerar.

Entre as exposições que apresentará o Museu Nacional da Estampa (Munae) estão as monográficas de Nunik Sauret e Char-Rufa, a oficina de Fernando Aceves no Camboja, bem como uma revisão da arte gráfica alemã realizada nos anos anteriores à Primeira Guerra Mundial e até o período entre guerras.

Retrospectiva de Leopoldo Méndez

Por sua parte, o Instituto de Artes Gráficas de Oaxaca, além de apresentar o trabalho de artistas gráficos contemporâneos, este ano colaborará com o Centro Fotográfico Manuel Álvarez Bravo, o Centro de Artes San Agustín (CaSa) e o Museu Filatelia de Oaxaca (Mufi) para apresentar uma série de atividades (exposições, palestras e oficinas) que examinará o fenômeno da tatuagem através de perspectivas históricas, antropológicas, sociais e artísticas. Ele também fará uma mostra retrospectiva de Leopoldo Méndez.

O Museo Mural Diego Rivera exibirá No traigo para el camión. Alumnos de Tamayo, Rivera y Mérida en la Escuela Central de Artes Plásticas (1928-1931), que terá 70 obras com material inédito do arquivo do pintor Rosendo Soto.

O Museu Casa Estudo Diego Rivera e Frida Kahlo apresentará uma mostra de Aube Breton que reunirá uma coleção de 60 colagens de sua coleção na França e outras de coleções mexicanas.

A Galeria José María Velasco prestará homenagem a Armando Ramírez, Daniel Manrique e Julián Ceballos Casco, como pilares do movimento Tepito Arte Acá, que surgiu na década de 1970 na Cidade do México, dentro da onda de grupos artísticos conceituais da época.

Por sua parte, o Museu Nacional de Arquitetura realizará as mostras temporais: Bienal Iberoamericana de Interiorismo, Diseño y Paisaje 2020 sobre arquitetura de interiores; Juan O’Gorman y su casa cueva, e Disidencias de la modernidad. La educación en la arquitectura.

Fonte: INBAL

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