Nos últimos quatro dias, o Conselho Intergovernamental do Ibermuseos se reuniu na Cidade do México para avaliar os projetos desenvolvidos nos primeiros 10 anos do Programa (2007-2017). Foi uma jornada intensa de debates no Museo Tamayo, que buscou definir os melhores caminhos para o futuro do Ibermuseos, com o objetivo de ampliar o alcance e o impacto de suas ações em termos de desenvolvimento de políticas públicas e de apoio ao setor museal na região ibero-americana.
Participaram desta Reunião Extraordinária os representantes de nove dos 12 países que compõem o Conselho – Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de representantes da Secretaria Geral Ibero-americana (Segib), da Agencia Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid) e da Unidade Técnica do Programa.
Durante essa semana, cada uma das linhas de ação do Programa – Educação; Patrimônio Museológico em Situação de Risco; Curadoria; Observatório Ibero-Americano de Museus; Formação e Capacitação; e Sustentabilidade – foi avaliada em detalhes, e definidas as melhores formas para que os projetos do Ibermuseus sejam ainda mais eficazes.
Será reforçado o trabalho de iniciativas bem-sucedidas – como o Prêmio Ibermuseus de Educação, as Bolsas Ibermuseus de Capacitação e o Registro de Museus Ibero-americanos –, se buscará melhorar o funcionamento de outras e serão desenvolvidos novos projetos em benefício do setor.
O conjunto de metas do Ibermuseos para os próximos anos será definido até o final de 2018, através de um planejamento estratégico elaborado pelo Conselho Intergovernamental em conjunto com um consultor especialista no assunto, a ser aprovado na próxima reunião ordinária do CI, em novembro.
As importantes discussões realizadas nesses quatro dias de Reunião Extraordinária reforçam o compromisso do Ibermuseos e dos países que compõem o Programa de promover melhorias reais e duradouras no setor museológico ibero-americano.
Fotos: Gustavo Marcondes/Programa Ibermuseus
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