“Canciones que se pintan”: La gente interpreta las canciones de Violeta Parra con murales en su museo

Sinopse

Canciones que se pintan foi um projeto coletivo desenvolvido entre 26 de março e 15 de maio de 2019, onde diferentes grupos que representam a diversidade de visitantes do museu prestaram homenagem a Violeta Parra através da reinterpretação de 25 de suas músicas em arte mural.

A educação formal, pública e privada, organizações sociais e grupos de pessoas em situação de deficiência ou vulnerabilidade, povos indígenas, transexuais, grupos ambientais, feministas ou em defesa da igualdade de gênero, moradores do bairro e voluntários do museu fizeram parte deste processo participativo e comunitário de arte pública.

Violeta Parra disse que suas estopas são como «Canções pintadas», então queríamos tomar esse conceito como eixo curatorial e trazer à visualidade os temas mais representativos de seu vasto repertório musical.

Além disso, foram realizadas seis oficinas de muralismo com inscrições abertas, para que as pessoas interessadas pudessem participar dessa atividade e aprender uma técnica artística, contribuindo com seu trabalho nessa grande obra em homenagem à artista e em benefício de nossos futuros visitantes. Devido ao seu impacto na comunidade, decidimos fazer uma nova versão dessa iniciativa, onde coletaríamos 25 novas músicas do repertório de Violeta Parra para que pudessem ser interpretadas por diferentes grupos.

Objetivo

O principal objetivo dessa iniciativa foi prestar homenagem a Violeta Parra pelo povo através da arte mural, revelando uma parte importante de seu legado musical. A ideia era desenvolver 25 murais coletivos na esplanada do museu para decorar e dar conteúdo ao espaço, convidando diferentes grupos de pessoas a representar a diversidade do público do museu durante nossos quase quatro anos de abertura. Desse modo, divulgar a natureza construtiva, participativa e inclusiva da proposta educacional e museológica da instituição, destacando a contribuição das pessoas como eixo central do nosso trabalho, seguindo a motivação de Violeta Parra.