Atualizado em 28 de June de 2018

Palavras-chave
Notícias, RMI

O Registro de Museus Ibero-americanos completa um ano

CAPA2-FB-RMI

Um dos projetos mais importantes do Programa Ibermuseus, o Registro de Museus Ibero-americanos completa hoje (28 de junho) um ano. Desenvolvido pelo Observatório Ibero-americano de Museus, o RMI é uma plataforma digital – http://rmiberoamericanos.org – para a promoção do conhecimento da diversidade museal da Ibero-América. É um recurso de consulta especializada, que apresenta através de fichas, informação sistematizada, comparável e chancelada por cada país.

Atualmente, o RMI conta com a participação de 7.259 museus de 15 países – dois a mais que na data de seu lançamento: Cuba e Bolívia se juntaram à plataforma em dezembro de 2017, enquanto Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Espanha, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai estão presentes desde junho de 2017.

«O RMI mostra não apenas o tecido geográfico da região, mas todo o patrimônio que guardam as instituições, e reúne informação sobre sua gestão, sua infraestrutura, suas coleções, sua forma de administração e seu posicionamento no setor”, detalha a presidente do Programa Ibermuseus, Magdalena Zavala Bonachea.

“Um dos maiores êxitos do RMI é ter fomentado a criação de registros nacionais de museus nos países que não contavam com um recurso tão essencial para sua gestão, como é o caso de Argentina ou Peru. Realidades como essas mostram seu importante papel no desenvolvimento de políticas públicas na área de museus”, explica Virginia Garde López, representante do Ministério de Cultura e Esporte da Espanha e coordenadora do OIM.

“Por outro lado, o Registro serviu em muitos países para dar um impulso à atualização da informação e os dados que as instituições responsáveis tinham sobre seus museus, o que repercute em sua gestão”, continua Virginia Garde. “Durante esse ano de vida do projeto, a participação dos países aumentou, tanto em relação ao número de instituições integradas, como ao de nações: um bom exemplo de cooperação cultural internacional.”

O RMI dispõe de um entorno acessível apenas aos responsáveis dos países com informação mais detalhada sobre as instituições, que possibilita o intercâmbio de informação entre as administrações públicas, os museus e seus profissionais. Pela primeira vez, em nível regional, há uma plataforma de interação, com a que se poderão estabelecer sinergias entre instituições afins para a circulação de bens, implementar exibições compartilhadas e, especialmente, para a pesquisa científica e acadêmica sobre a origem e gestão de coleções.

“As potencialidades são múltiplas, uma delas é o trabalho conjunto no desenvolvimento de catálogos regionais ou a formação de projetos de curadoria para itinerancia de exposições”, analisa Ivette Celi, Subsecretária de Memória Social do Ministério de Cultura e Patrimônio de Equador, e integrante do Conselho Intergovernamental do Programa Ibermuseus.

Paralelamente à atualização periódica de números e fichas dos museus participantes, em março foi desenvolvida a seção Museus em Números, que apresenta importantes melhoras no desenho e programação do portal. Com a mudança, o RMI passa a oferecer gráficos cujos dados são atualizados em tempo real a partir da informação inserida na base de dados.

A seção também incorpora um apartado que mostra um relatório específico sobre um dos países membros do Programa, cujo protagonismo será mudado periodicamente. Museus em Números foi inaugurada pelo Chile – com seu Relatório Preliminar Sobre a Situação dos Museus no Chile – 2017 – e agora destaca a Espanha, com a disponibilização da Estatística de museus e coleções da Espanha 2016, recentemente publicada.

O RMI é uma ferramenta viva, em contínuo crescimento. Ibermuseus assume o desafio de conseguir chegar com o RMI às mais de 9.000 instituições dos 22 países da Comunidade Ibero-americana.

Você está utilizando um navegador desatualizado. Por favor atualize seu navegador para visualizar corretamente este site.